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sábado, 10 de dezembro de 2011

Confusa vida confidente...


Quando as condições não são favoráveis, então o que fazer?

Perdida em meio à um mar de (não) opções, não acredito que eu ainda possa criar condições.
É tanta informação, tanto sentimento, que a bagunça em que se encontra minha mente não consegue nem ao menos ter um "surto" e me fazer parecer louca. Só me faz parecer triste.

É aí que me sobe a revolta. Ficar com essa cara de tacho, suspirando ou "muchochando", me causa um nervoso sem igual. Tudo isso acaba virando ansiedade... Ah, a bela ansiedade.

Começa a vontade gritar pro mundo o quanto eu estou chateada com essa vida e... E, o quê?

E aí vem a vida (meu Deus, a vida) me mostrando que a culpa não é dela. Santo Carma que caminha do jeito que a gente não quer!

Se te parece confuso, então devo ter atingido minha meta! Ou ao menos minha mente conseguiu o espelho perfeito para se admirar...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

(In)Certo




Falar de escolhas é tão necessário que (não) me canso de falar delas.

Erradas, tortas, nos fazem baixar a guarda pela infelicidade de ter a responsabilidade do temido erro.
Corretas, certas, trazem o brilho nos olhos, o gosto da glória e a esperança de vida.
O que dizer das incertas então?
O misto batido, fortemente marcado,
Não trazem sentimento exato, seguindo o passo, a cadência, a pulsação,
Transbordam a mente, ideias frequentes,
Alucinações.
Porém, nem sempre é assim; as incertas ideias das escolhas sem nome
Definem um zelo pelo sentimento.
O grave seria deixar se levar,
Pelo certo que agrada ou pelo erro que agrava,
Manter a leve e intensa indecisão,
É suave deleite para o coração.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Atual e Final



Consideravelmente... O que quiseres que eu seja.
Atualmente não me encantam divisões desnecessárias,
Casos automáticos,
Preocupações demais,
Nem tristeza de graça.
Poupe-me do que é complicado, difícil ou duro ao meu coração.
Passarei a ignorar tudo aquilo que você deseja (in)conscientemente
E finge não querer.
Insuportável pensar em você, assim.
Só quero o que for verdade, ou então, prefiro
O Fim.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

As vezes...


falar é complexo.

É fácil falar de felicidade quando se está feliz... Mas difícil quando não se está.

Tenho medo das mudanças de sentimento, daquelas que nos fazem sentir como se a felicidade fosse inatingível e que todos os problemas são sem solução.

Se a tendência da tristeza é afastar qualquer momento de alegria e da alegria afastar qualquer momento de tristeza, mudemos de ótica então: ainda que tristes, vamos pensar na felicidade.

Afinal, atraímos o que nos é semelhante e essa é uma lei imutável da vida.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Pés, estrada e...






Os pequeninos pés cruzavam a estrada
E os olhos nervosos, o horizonte;
Dentro daquele menino
Nascia um grande homem.

Aonde vão seus sonhos?
Junto aos pés ou ao horizonte?
Ainda não se sabe
Qual dos dois leva mais longe.


domingo, 6 de março de 2011

Sonhos


"Sonhos." - ela sorri.

- "Sonhos são aquelas coisas que ficam na sua mente, vagueando, andando, rodando. Fazem você perder o sono, se pra eles você dá valor; te deixam em paz, se você não se importa com a presença, ou com a falta deles... São como os sentimentos. E sim, os sonhos são como, e são o Amor.

E hoje eu acho que sonhar é melhor que antes. Antes eu sonhava, não realizava e me frustrava. Hoje eu sonho, não realizo, mas continuo. Sonhando e tentando viver dos sonhos, sorrindo, sonhando, sorrinhando... E eis que uma hora, chega a hora."


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Verdade... ou fantasia?






Frustrações a parte, acho que estou bem, ainda que frustrada com o mundo.
Nada é mais do jeito que parecia ser e agora, nem eu sei por onde seguir, ou se quer o que fazer.
Perdida, sozinha mas não solitária, penso no que me vale a pena e para quem eu valho a pena... Difícil demais acreditar que pessoas possam amar de verdade, falar a verdade, viver a verdade. Acho que nem eu vivo a verdade.

Não tão boa para os textos e poesias, faço um desabafo: mundo, mundo, tal mundo "real", comece a me agradar. Caso contrário a convivência vai ficar muito pior e eu vou me mudar pro mundo de onde nunca deveria ter saído, o mundo da fantasia.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Ano novo: desapego!





Nem apareci para falar nada sobre o ano "novo".
De novo, não tem muita coisa. Novamente preciso largar alguma coisa, ou ser largada por algo, ou alguém.
Daí, já entra a minha grande tendência de vida: nada é eterno. Nada. Ao menos no plano físico...
Eu até tento imaginar que vai ser pra sempre, mas se nem essa vida será assim, porque então se iludir?

Mais uma vez vou ser obrigada a faxinar meu coração. É, isso mesmo: faxinar o coração. Deixar muita coisa no passado, pensar no presente e um tanto no futuro, que querendo ou não, é sempre imprevisível.

Bem que dizem que praticar o desapego é necessário. Mas, acredito que cada um que tenta, sabe como pode doer.