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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Entender?

Minha intenção nunca foi fazer deste blog, um "diário", como na velha história da menininha que guarda todos seus segredos em "folhas rosas e perfumadas".
E mesmo sentindo que existe algo da menininha em mim, rondando meu ser, minha mente, meu coração, e que isso não condiz exatamente com o que inconscientemente demonstro ser, surgiu a vontade de expor algo que me intriga...

Por que comecei a falar disso? Por que enxerguei em mim mais uma das minhas contradições.

A alguns minutos atrás me questionava um dos muitos "porquês" da minha vida, e cai em um que realmente, nunca terá explicação.

"Por que eu entendo tão bem as mais variadas situações?"

Passam minutos, horas, e eu na mesma questão. Não queiram imaginar a quantidade de devaneios, surgem quando me debruço sobre tais indagações...

"Talvez seja porque eu tinha que ser assim, porque nessa existência meu papel é esse. Ou será que eu acho que entendo, convenço aos outros que entendo, e acabo entendo?"

E são mais horas, dias, semanas... Anos, é, anos.

Perguntas de uma mente fértil de perguntas.
Como pode alguém compreender tanto, tendo algo de criança, que não entende, dentro de si? Como coisas tão diferentes vivem dentro de um mesmo ser?

Já tentei, tentei e desisti de entender. Cheguei a breve conclusão:

"Não entendo porque entendo."

Um dia o "entendimento" pode chegar, e sussurar levemente no meu ouvido, porque ele gosta tanto de mim...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Paz...

Meio que um desabafo... Feita agora, servindo pra sempre. Ou talvez não...






Oh, quero tanto.


E tanta gente quer tanto...


Mas por que será que você é tão difícil? O que será que faz com que se esconda, mesmo nos momentos onde podes ser plena e pura?


PAZ.


Onde moras? No silêncio da morte, na calma da solidão?


No sorriso da criança, ou no encanto da canção?


Não sei, ainda espero. Acompanhada da Esperança, inseparável amiga, te espero.


Te aguardo como quem busca um tesouro: Espero e te busco...


Necessito-te como o ar, como a água...


Enquanto te escondes, levo meu ser nos caminhos tortuosos.


Sei que um dia vou ver sua luz.


Luz que vai brilhar e me invadir como uma explosão dentro do meu ansioso coração.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008


De fato, antiga... Mas expressa exatamente o que se passa no meu coração agora...


Um olhar perdido no tempo

Expressão triste, soluços cessados, olhos molhados:

Chorou a noite toda, a madrugada toda

E com a chegada de um novo dia, se cansou.

Quem ainda ama agora se vai, distante, adiante...

E o desespero tentou roubar-lhe a razão

Tão intrínseca no seu viver

Lamenta...

A vida, os fatos,

Os sentimentos.

E sente...

Por querer, por ser, por amar, por viver.

O que fazer? Se erguer e seguir em frente?

De certo, não há remédio...

Agora será mais uma mudança:

Sentimento mais uma vez vira lembrança,

E a tristeza arrasta os próximos dias

Os próximos meses, os próximos anos...

Bom será se não levar a vida inteira.


Por tudo que acredito, talvez sofrer seja uma maneira de alcançar a evolução. Mas quanso isso causa dor, a fraqueza humana, inerente a qualquer um de nós, se exalta da mais trágica maneira possível, dependendo do ponto de vista que analisa a questão.

Sim, tá doendo. Não, ninguém tem que entender. Eu só tenho que aceitar e continuar, quem sabe sofrer mais um pouco, pra sentir que estou mesmo vivendo a MINHA VIDA.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Antigos Sem Data

Certo dia, estava eu folheando uns cadernos antigos, e me dei conta: já escrevi coisas que nem imaginava...
Devido a falta de tempo, as postagens para esse mês serão nostálgicas... Lembranças de um passado presente como nenhum outro já vivido (dentro da minha pretenção de "poetisa amadora" e "pessoa experiente", como se realmente assim o fosse).
Primeiro de alguns, e digo, não por falta de inspiração (cada dia mais intensa), sim por falta de um precioso, do qual cada vez mais sinto falta: Tempo!


Pra início, um dos preferidos (uma das minhas "traduções de mim mesma"):


"E a vontade de falar coisas sem sentido
Cresce, pulsa e invade meu coração
Amo, porque vivo
E vivo na espera
Meus sonhos, uma paisagem, meu violão e eu:
Ainda falta
Falta o que fará
A insanidade sair através da minha densa voz
E através do olhar, e através do respirar
Do toque, do olfato, do paladar
Do gosto inigualável dos lábios
De quem provocará a guerra
Estopim para festa
Que eternamente espera a hora de acontecer
Ansiosa e feliz
Aguarda, espera e enlouquece..."


[ sem comentários adicionais... ]

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Quando o conflito surge...




...Nem os poucos pensamentos permanecem na mente, quanto mais os sentimentos no coração. É aquela confusão generalizada, aquele sentimento de caos total... Milhões de pensamentos e sentimentos surgindo, passando, correndo, uns gritando, outros cantando...


E o resto de consciência vê o que não entende, fala o que não sabe, e confunde o que assim já estava, o que assim já é.


Como agir? Como reagir? Como viver? Como sentir? Como pensar?


Nesses casos, nunca se tem respostas. E ainda não existem soluções. E confiando no princípio de que "sempre se prende com tudo que acontece", o que fica é experiência... E lembranças, que surgem como um "porto seguro" em meio ao "caos" das eternas e cíclicas confusões do ser... E do estar, e do viver...


E percebe-se a confusão.


Conflito Instaurado.


Loucura vigente na alma e no coração...





sábado, 11 de outubro de 2008

Ontem, agora...




Post de um texto antigo (nem data tem...), só pra atualizar e por ser extremamente compatível como o momento...



Sofre vivendo.
E ninguém percebe, porque esse papel é só seu...

Chora, porque é humana,

Tenta, porque é humana,

Erra, porque é humana...

E quando deveria ser importante, não foi;

Quando o difícil amargava o coração, transparecia felicidade...


Quebrantada, segue o seu caminho, sem previsões de alegrias, tristezas ou o que quer que seja.

E tudo que não quer pra ninguém, acontece pra si...

E a vida fica mais difícil, os sonhos já não existem,

Apenas "planejamentos":
O mundo moderno exige a formalidade da frieza e do individualismo.

E lá se vão os valores, os sentimentos,
Os sonhos...

E o que resta?
Sofrer e seguir?
Viver e se iludir?
Ou cair na sina maldita do medo?


E o inimigo número um dos sonhos, invade.
Invade calma e lentamente...




Como eu mesma diria: "Nem comento o que se passa... Nem comento."

segunda-feira, 15 de setembro de 2008


Agora é o fim. O fim do que supostamente teria começado...

Infeliz atitude de quem sente muito não ter entregado o coração quando deveria, mesmo que fosse apenas pra sofrer...

Virou só uma inspiração. Tornou-se apenas um poema, não, além disso, tornou-se um desabafo.

Do meu coração, pra você que nem sabe o quanto tem importância, o quanto influi meu viver.




Não precisa nem dizer o quanto foi insensato

Ser sensata dessa vez.

Embora arrependida

Reaprendi a lição

"Faça, para não se arrepender por não ter feito."

Clichê. Minha mente culpada acusa

Verdade. Meu coração ferido ecoa.

O erro rende consequências

Que vão além do suportável...

E o que se pode fazer?

Deixar o tempo levar a dor

Do arrependimento de não ter vivido

O que verdadeiramente eu quis e ainda quero viver...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Força e Fraqueza; Sentir e Viver...




Hoje (mais do que nunca) sei que a vida é frágil. A vida é nada além de um fio. Ou de um sopro.
Fortes são os laços que unem as pessoas, que fazem com que brotem sentimentos tão puros quanto a água que corre de uma nascente.
A vida. O que dizer dela? Efêmera? Complexa? Boa? Ruim?
A vida é apenas parte de um caminho, que trilhamos durante o tempo necessário para nossa evolução. (ou retardo, como alguns preferem...)
Os laços.

São eles que fazem que nossa vontade de viver seja intensa, que sempre tenhamos planos e sonhos, mesmo que nos confrontemos com tristezas e frustrações.
Os laços... São eles que nos trazem a real importância da vida.

A vida, é ela que nos proporciona o prazer infinito de sentir "algo" por alguém, seja esse o sentimento qual for, desde que não seja nada maléfico a ninguém...


Difícil é quando um falta ao outro: Vida nos sentimentos, e sentimentos na vida...

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Sonhos de uma menina inocente...




... Que se perdeu numa mente adulta e incrédula, recheada de preocupações e problemas. Mente essa que tempo atrás, não queria nada mais que estar num mundo lindo, onde todos amam e são felizes.
"Tolice. Eles sempre aparecem nos piores momentos." Pensa ela, enquanto o casal se beija em sua frente. O que ela não sabe é que a "tolice", é o desejo mais forte e incessante que tem no coração. E é uma pena que ela não acredite.
Pra não sofrer, é melhor se esconder atrás da máscara do "não tô nem aí". Escuta a música que sempre te faz menina, e percebe que seu sonho frustrado ainda é válido. E a dor aumenta, por conta da covardia e do medo. E a tristeza invade, mareia os olhos, faz faltar o ar, impregnado da felicidade alheia, diante dos seu horizonte, presente naqueles olhares apaixonados ... E ela volta pro sonho da menina, existente dentro do mais profundo do seu coração, e sonha, como criança que dorme ao som da mais bela canção...


"E desejei amanhecer em paz, em outros tempos atrás... Pedindo a Deus que para amar não fosse tarde demais..."


Escuta sua música. Sente sua dor. E desacredita que possa viver o "tal do Amor", ou como em seus sonhos, "o melhor dos sentimentos". Desacredita, ou finge...

E segue-se o caminho.

O brilho de suas lágrimas escondidas reflete a esperança que eternamente viverá nos sonhos inocentes da menina escondida na imagem de mulher...

sábado, 30 de agosto de 2008

Eu?


Mais uma coisa pra tirar minha paz...


"Pra que definições? Isso deveria valer nota durante o resto da faculdade inteira!!!"


Desde terça-feira venho tentando, e nada sai da mente. Bendita hora em que o professor resolveu "inovar" mais uma vez...

Diversas vezes tentei, mas nunca consegui encontrar o "Quem sou Eu".


"Eu? Eu sou eu e pronto, ótima definição!"


É, não resolve muito. Afinal, como uma pessoa pode se auto avaliar? Sempre teremos a tendência de escondermos nossos defeitos e erros, usando todos os eufemismos possíveis, mesmo que seja o mais humilde dos mortais. E sempre teremos a influência da "auto-estima", baixa ou não, querendo que as ditas qualidades sejam ressaltadas.

E mesmo que seja o contrário, que tenhamos aqueles que façam exatamente diferente, nunca se chega numa "avaliação perfeita"... Porque alcançar tal feito, é preciso muita coragem.


Saber quem somos. Isso é o mais difícil.


Porque a real essência do ser, está onde ele menos imagina...

domingo, 24 de agosto de 2008

Só pra registrar o momento mesmo...









Alguns vinte anos de vida fazem a gente pensar muito, ou não.
É exatamente o que tenho feito ultimamente. E, graças a Deus, esses momentos então me rendendo valiosos "tesouros", que ao menos a minha alma, conforta e alivia algumas das dores que todos temos, mesmo que não tenhamos a coragem de aceitá-las...

Por vivências passadas e presentes, mais me salta da mente e do coração...



Eu não me lamento
Nem me entristeço
Tampouco me contento;
"Não se pode perder que nunca se teve..."
Criei na minha doce ilusão
A esperança de ser "alguém"
Que sorri, que vive, que pode
Amar, ser inconseqüente...

Não sou eu. É você.
Não impeço, só liberto.
Sorte sua ser uma rara exceção...

Pra evitar a dor de ter você,
Prefiro a covardia de perder sua presença
Antes mesmo de tentar te sentir.


Se é direcionado à alguém, só meu coração pode dizer.
E a inconsiciência de quem ele um dia amou, sem esperar o mesmo sentimento em reciprocidade...

sábado, 23 de agosto de 2008

Expondo Loucuras...

Hoje...

Primeira vez que resolvo expor minhas "loucuras", tão pessoais quanto meu íntimo, tão importantes como a vida, ou tão tolas como o pior dos ignorantes...
Seja lá o que elas representem, fazem parte de mim, querendo ou não...

O que me surgiu hoje:




Onde e quem?


Nunca vou entender

Essa vontade intensa que me invade...

Queria sumir agora.

Ir pra bem longe

Onde alguém pudesse cuidar da minha fraqueza

Pois aqui, ela não pode ser demonstrada.

Meu papel é ser "eternamente feliz":

Ser porto seguro dos perdidos

E refúgio dos fracos...

E eu? Onde fica meu esconderijo?

Onde está o meu cais?

Com o meu ser reprimido

Penso seguir em paz

Ninguém nunca vai entender [nem mesmo eu]

O que essa vontade me trás.




Nem precisa de explicações. Meus companheiros em subjetividade entenderão...




Bonne Nuit!!!



^^