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sexta-feira, 15 de julho de 2011

(In)Certo




Falar de escolhas é tão necessário que (não) me canso de falar delas.

Erradas, tortas, nos fazem baixar a guarda pela infelicidade de ter a responsabilidade do temido erro.
Corretas, certas, trazem o brilho nos olhos, o gosto da glória e a esperança de vida.
O que dizer das incertas então?
O misto batido, fortemente marcado,
Não trazem sentimento exato, seguindo o passo, a cadência, a pulsação,
Transbordam a mente, ideias frequentes,
Alucinações.
Porém, nem sempre é assim; as incertas ideias das escolhas sem nome
Definem um zelo pelo sentimento.
O grave seria deixar se levar,
Pelo certo que agrada ou pelo erro que agrava,
Manter a leve e intensa indecisão,
É suave deleite para o coração.

1 comentários:

Tainá disse...

Ei, bonita! Vc também escreve! E escreve bem! Um beijo e muito obrigada pelo carinho de sempre! :*