O grande conto de felicidade se acaba
E agora resta aquela dor sensata
Que vagueia, roda, roda
Vira, mexe, invade.
Invade o todo,
A cabeça, a alma, o coração
E os olhos... que expressam o que a boca
Insiste em querer gritar.
Eis que jogo tudo ao vento.
Vida agora, é murmúrio e lamento
Da tristeza que veio da maior alegria
"Porque não ser a menor tristeza?"
Assim sofre e devaneia
O pobre do meu coração.
04/08/2010 - 00:30